A TERRA - NOSSA COMUM PEDE SOCORRO!
O que mata um jardim não e o abandono...
O que mata um jardim e esse olhar vazio
De quem por ele passa indiferente.
(Mario Quintana)
A relação entre estado e sociedade vem sendo construída com a história da própria humanidade, é o resultado dos conflitos, dos interesses, das interações e dos sonhos. Tratar dessa relação é falar sobre o poder e a vida: como se organizar e como assegurar a sobrevivência da espécie humana na nossa casa comum-A TERRA, garantindo a possibilidade viver com dignidade.
Uma breve retrospectiva da relação estado e sociedade, mostra-nos como ela moldou a história da humanidade, explodimos bombas atômicas, produzimos guerras mundiais, declaramos que todos os humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos; criamos doenças e inventamos vacinas, geramos o efeito estufa, comprometemos a biosfera, lutamos contra as mudanças do clima, excluímos dois 2/3 da humanidade, defendemos a solidariedade entre as nações, praticamos a tolerância, lutamos contra as injustiças sociais.
As interações continuam acontecendo: os conflitos de interesses e os convívios. Logo, a relação entre estado e sociedade é marcada historicamente por tudo o que construímos no agora, por nossas decisões, por nossos valores e por nossa visão de mundo.
Construímos, também, quando respeitamos o diferente, quando não jogamos lixo na rua, quando cuidamos de nós, dos que estão a nossa volta.
Também construímos quando somos indiferentes ou omissos ou, ainda, quando estamos alheios a realidade. Quando vemos miséria, violência, corrupção, destruição do meio ambiente.
A condição de estarmos vivos exige responsabilidade e cuidado para conosco, para com o outro, com a natureza e tudo o que esta ao redor.
A cada resposta ou omissão, definimos quem somos. A cada sim ou não, construímos essa relação. São nossas marcas deixadas na vida, nossos passos pelo chão. Ainda vemos nossos alunos tirando nota “10” nas provas, mas ainda assim continuam a jogar lixo na rua, no chão do ambiente escolar, atear fogo em lixo e mato indiscriminadamente, destruir trabalhos expostos ou outro tipo de ação destrutiva sem perceberem a extensão dos seus atos, sem se sentirem responsáveis pelo mundo em que vivem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário